O Paraíso Perdido Dos Refugiados

Só existe um espaço no campo de refugiados sírios de Zaatari (Jordânia), onde as mulheres conseguem ser elas mesmas. É o seu refúgio, o seu jardim secreto. O número não é mais agradável do que o resto do acampamento. É tão cinzento e empoeirado. Mas dentro, a salvo de contêineres, que servem de clínica ginecológica, consulta e paritorio, a atmosfera se alimenta de memórias compartilhadas.

E, com eles lutam contra a alienação que sofrem duplamente, como mulheres e como refugiados. Lembrar, pra elas, é recuperar o paraíso perdido na Síria, que ficou para trás na potência das bombas. Esta noite ajudou a oferecer à luz a tua vizinha, Hala (assim como guarda o sobrenome), na sua própria loja. Juntas esperam agora poder ver de perto o rapaz, sentados no pátio interior do recinto protegido do sol-heróis. Hala. Leva em Zaatari seis meses, onde chegou fugindo da briga.

Sua casa, em Deraa, está destruída. Um drama que compartilha com Ibtissam, que vem de Busr ao Halil, uma cidade da província de Deraa. Mas ela leva em Zaatari um ano e 3 meses. Ibtissam, que de repente parece uma velha, a respeito de cujos ombros recai o peso de tudo o que foi visto durante esses eventos dramáticos. Fala como alguém que neste instante dobrou a última esquina do labirinto de sua existência.

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Mas não é em vista disso. Perguntamos quantos anos tem e diz que é uma “velha”. A competição que rouba tua casa assim como roubou décadas de tua existência. Sem o paraíso perdido da juventude, sem o teu charme feminino e com o teu ‘eu’ em ruínas, como a casa que deixou pra trás, parece que eu tivesse vinte anos mais acima.

Ibtissam suporta sua ‘velhice’, dizendo que ela “imediatamente é avó”. Tem netos, se justifica. E mais rápido, a sua imaginação voa. As memórias daqueles tempos passados lhe iluminam o rosto. Ela Nos conta como foi que se casou tão jovem. Chegou o dia do casamento, as famílias comemoram com festas onde homens e mulheres (incluindo os noivos) são separados. Prontamente em que o horror foi aposentado na sua existência, as memórias lhe parecem as mais doces que se podes ter, tamizadas o tempo e a convivência.

Ainda, de 21 anos. Conta que se casou com 14 anos e que teu marido é 10 anos mais velho. Têm quatro filhos com o que acaba de nascer no exílio forçado. Sua história de carinho assim como começou com um casamento arranjado. Em Zaatari não há tempo para o afeto nem ao menos para a feminilidade. Apenas para sobreviver mais um dia com existência. Ibtissam, cujos olhos se encheram de lágrimas que lutam para sair.