“A Ideologia Limita A Liberdade E Vai Contra A Poesia”
Em 1982, Adam Zagajewski (Lwów, Ucrânia, 1945) emigrou da Polônia em Paris. O fez por um motivo muito mais romântico do que a censura: o carinho. Mas, o poeta polaco sim, sofreu com as investidas de cortes de independência no regime comunista. Efetivamente, no início de teu “caminho, como poeta”, combateu a ideologia com seus versos, entretanto “muito em breve” se cansou daquela atuação.
Para ele, a literatura, a arte em sua essência, consiste pela defesa da humanidade, e aí não há política que valha. O confessa, recém-desembarcado em Cracóvia, pela sede do Instituto Polonês de Cultura, em Madrid. Nem no rosto, nem ao menos em seus fundamentos, existe um risco de cansaço, e suas respostas são tão lúcidas como a sua poesia.
devido a um post publicado no ABC Cultural há pouco mais de um ano, descobrimos os problemas que lhe trouxe a publicação de um poema, a “Gazeta Wymborcza”, que dirige Adam Michnik, contra o atual Governo polonês. Como avalia a ocorrência que vive seu povo? Por sorte, na Polónia, de instante não temos censura.
Sim, há uma divisão ideológica, também pela imprensa. Após a publicação deste poema me atacou de modo anônima na internet. Pessoalmente, não me considero perseguido no meu país. Na época comunista, experimentei a censura real e essa não é a circunstância que temos hoje na Polônia.
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claro, não desejo defender o que está acontecendo no meu país, e o tempo nos dirá o que vai ocorrer no futuro. Não posso prever o que vai suceder. Sou crítico com o que acontece, não estou nada feliz, não sou partidário de que o Governo chama de o “prazeroso modificação”.
nós temos a promessa de uma eleição, e segue havendo elementos do jogo democrático. Espero que em não bastante tempo, vença a sensacional democracia. Na ocasião alegou que a coisa mais sensacional do universo não são os lugares, os países, entretanto as pessoas. E, não obstante, com a atual deriva parece que as bandeiras pesam muito mais do que a dignidade da pessoa humana. Existe o risco de que no futuro haja mais bandeiras pessoas.