Para QUE SERVEM AS PONTAS

Rajoy fez saber que o PP pagará as eleições gerais com a circunstância nacional, como o santo e a senha. Mas foi divulgado sem contundência, isto é, sem exatidão. É como se um espelho lhe tivessem raspagem da camada de espanha que leva por trás e obrigatório reconstruir os perfis quebrados pra identificar a cena que se reflete em teu fundo.

Duas razões explicam a estudada indefinição de Rajoy. Primeiro, a mera cautela. As mensagens eleitorais, expostos muito cedo, são gastos e enturbian, e perdem eficiência. Segundo, a ocorrência do PP no tabuleiro nacional. Em início, o PP poderia jugárselo tudo à carta de uma maioria absoluta nas gerais. Mas não o fará em razão de o seu objectivo número um é a de formar governo, e o último não implica fechar-se a combinações possibilidades e mais prováveis. Por exemplo, um pacto com a Cidade depois de uma vitória por maioria acessível. Uma campanha clara, impulsionada por compromissos irrevogáveis, colocaria a pressão ao máximo e faria muito complicados as retificações necessárias para atraírem o apoio convergente.

Em 96, Obama teve que engolir sapos e cobras ao longo das semanas que precederam tua investidura. Mas aqueles tempos não eram ainda nestes tempos. Não se discutia a integridade do Estado, contudo a tua indicação genérica, e os programas podiam ser diminuído sem perder de todo a cara. Agora, infelizmente, as margens de manobra são fortalecidos até quase desaparecer.

A reconstituição do Estado pedir, como mínimo, o esvaziamento do estatuto catalão a começar por reformas orgânicas ad hoc. E isso é, definitivamente, incompatível com um tandem PP/Cidade. Rajoy estaria a derramar a sua mensagem deste modo mesmo que um exército evita apresentar guerra com um rio correndo às suas costas. É mister não se impossibilitar a manobra de retirada, se é que eventualmente dá mal baralho e toque em remover-se. A esses a tensão se adiciona o acontecimento de que a deriva territorial tem envolvido visto que, em boa proporção, ao respectivo PP. O estatuto valenciano, decidido de comum acordo com os socialistas, apura-se ao máximo a letra da Constituição, e hospeda, ademais, uma cláusula a cláusula Camps, que obriga os partidos daquela localidade a procurar o empate com os catalães.

  • Cabeça da jurisdição ordinária (opta os conflitos entre particulares)
  • Presidente do PDeCAT (2016-2018)
  • 1981-1982: Leopoldo Fortunato Galtieri, Basilio Lami Dozo e Jorge Isaac Anaya
  • Água Para o Povo (APP)
  • 2008: Joseph B. Wirthlin, líder religioso e empresário norte-americano (n. 1917)
  • 3 Plágio na tese
  • 3 O “jogo negreiro” português

Baleares também não quer ser menos, nem sequer querem ser as REGIÕES que vêm atrás. Compreende-Se que, assim sendo as coisas, Rajoy preferir ser oblíquo. Rajoy não é Sólon, todavia um chefe democrático normal, e o teu não é fundar estados, porém faça o fantástico parado que se possa a seguinte citação eleitoral. Afirmo isto com realismo, não com alegria.

As democracias parlamentares estão sujeitas a uma lógica que se poderia chamar de “ambiente”. Movem-Se impulsionadas pelos espasmos que levadas a cabo para as partidas na sua briga por hombrear a respeito do rival. A agregação ou a união dos sucessivos deslocamentos desenha um itinerário que seria abusivo atribuído a um plano pré-instituído. Existem dois mecanismos para conciliar o caos com a firmeza. Um deles é o mercado.